Recicle-se ou morra!?



Slide da apresentação


Está dentro da natureza humana a capacidade de evoluir. Todos aprendemos com a experiência.

O que diferencia as pessoas é que alguns aprendem mais com o que passaram, enquanto outros aproveitam menos.

Não sei até quando mas posso afirmar que uma grande parcela de causa está no fato de querer aprender.

A pessoa que investe em si, quer sempre tirar algo de aprendizado, e, por pior que tenha sido a experiência, tirar algo de positivo dela.

Tudo que tenho estudado sobre criatividade aponta para o fato de que o que faz a diferença é a atitude de vida da pessoa. Se ela quer ter uma vida mediana, sem cor e sem criatividade, ela vai ter. De outra forma, se ela quer ter uma vida rica em criatividade, independentemente de fatores como nível de inteligência e instrução formal (escolaridade), ela vai ter também.


Escolha, portanto!

Reciclar-se é algo como um ato de desnudar-se, ver-se nu e assistir sua alma de fora para dentro, para ir recebendo o novo, o mundo mudado constantemente em que vivemos.

A dádiva de estar vivo é justamente isso: estar vivo! A a única constante da vida é a mudança como diz o provérbio não me recordo de quem.

Reciclar não é apenas jogar fora o que não serve mais, o que não se encaixa mais em você e no mundo, mas abrir espaço para a entrada do novo.

Fonte: Pixabay,com

Essa semana, assistindo ao programa "The Noite", Danilo Gentili entrevistava Max Trombini, escritor do livro "Aprendiz de Samurai" (virou o filme em cartaz "A grande vitória" com o protagonista Caio Castro). Ele conta sua história pessoal de superação, de um menino filho de empregada doméstica que nasceu em uma casa de madeira na periferia de São Paulo, e tornou-se atleta olímpico de judô e hoje é professor.

Na entrevista ele falou na filosofia samurai que apregoa o eterno aprender. Em seu livro, Trombini fala mesmo que você já tenha atingida a faixa máxima em algo, que no caso do judô é a vermelha, você deve agir com a pureza de um iniciante, de um faixa branca:

"É curioso constatar em tudo na vida esse mesmo princípio. A cada nova experiência - e elas não param de suceder, em uma verdadeira tempestade de conhecimento - somos aprendizes. Mesmo quando acredito ser faixa-vermelha em um determinado assunto, descubro que desconheço nele uma importante vereda (...) A vida é um eterno começo, pois nada é como ontem".


Oásis
Fonte: Pixabay,com

A autorreciclagem, em determinado momento, pode nos levar a um deserto. 

É que vamos nos sentir solitários, cercado de areia pelos quatro cantos, mas é aí que podemos alcançar significantes transformações. Temos que achar o oásis dentro desse deserto, dentro de nós!

Pesquisando sobre oásis encontrei uma metáfora perfeita para o que aqui tento escrever. Um oásis só é possível porque ele tem uma fonte de água dentro de si. Além disso ele é considerado um parada estratégica para reabastecimento de água e descanso para os comerciantes caravaneiros.


Conclusão

Seu esforço será recompensado pela força natural da evolução. Para uns as vitórias vêm logo, para outros a estrada é mais longa. 

Quando buscamos nos reciclar, aprender, reinventarmo-nos, estamos em busca dessas 'fontes de água' existentes nos nossos oásis interiores. 

As pesquisas científicas vêm mostrando que nossos limites vão bem além do que pensamos.

É claro que estar pronto para as mudanças descontínuas de hoje ninguém vai estar. 

Mas para as pessoas que já entenderam que este é o mundo em que vivemos, transformar-se em um 'eterno aprender', como diz a filosofia do judô, vai deixá-lo pronto para viver ... 

Viver em um mundo mutante !

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