AS VANTAGENS DE TER UMA CABEÇA ABERTA - PARTE 2

... ou 'o que Einstein não levava a sério' ?




Na parte 1, escrevi que comecei a pensar quais atitudes uso para manter-me aberto ao novo, visto que vivemos em uma era de mudanças aceleradas e disruptivas. 

A pergunta inicial era: quais estados de espírito me ajudaram a ter ideias e encontrar soluções que precisei em algum momento? Cheguei a uma conclusão inicial e disse que foram 7 atitudes.

Porém, uma das vantagens de blogar é a possibilidade de mudar de ideia sobre determinados assuntos e corrigir partes do texto ou até reescrevê-los totalmente. Isso pode acontecer por causa da interferência dos internautas que comentam ou pelo fato de que o próprio blogueiro pesquisou mais sobre o assunto para escrever novas postagens.

Essa é a maravilha de blogar: tudo pode sempre mudar! Por isso, se na parte 1 disse que eram 7 atitudes para se manter uma cabeça aberta, desenvolvendo mais o meu conhecimento, digo agora que são 8! São elas:




1. Não levar as coisas tão a sério nem se levar tão a sério

2. Vulnerabilidade criativa

3. Ver o mundo com os olhos de uma criança

4. Saber ouvir /estar aberto a ouvir os outros / deixar os sentidos e canais perceptivos abertos

5. Ter coragem de para enfrentar ideias consagradas.

6. Ter a coragem de admitir que estávamos (ou que estamos) errados

7. Confiar que a ideia vai vir e jogar tudo para o alto

8. Evitar rotular algo como chato!


Vou tratar apenas da atitude 1, que tem mexido muito comigo ultimamente, deixando as outras para as partes seguintes desse artigo.

Então, mãos à massa!



1. Não levar as coisas tão a sério nem se levar tão a sério

Frase encontrada em nyrnaturalnews.com

O mundo e suas instituições tendem a cobrar que levemos a vida a sério (demais) e nós caímos nessa. E aqui posso falar para mim mesmo: tenho de me policiar para não transformar pequenas coisas em 'gigantes' de ansiedade.

Um bom exemplo disso é quando precisamos resolver um problema e complicamos tanto que ficamos travados. Aí vem uma criança, que pode ser um filho, aluno, sobrinho, etc, e nos apresenta a solução mais simples do mundo! Não me lembro agora, mas já vi isso acontecer um monte de vezes. Tenho certeza que você se lembra de um caso assim também!

Outro exemplo: tive o prazer de conhecer músicos que emplacaram sucessos na década de 80 e 90. Em suas vidas pessoais, eles brincavam de colocar letras engraçadas em seus próprios sucessos e nos de outros ícones da música brasileira. A brincadeira os ajudava a relaxar nos ambientes de viagens e shows, mas também vejo hoje que era uma maneira de manter o bom humor e o fluxo criativo ativado.


Não se levar tão a sério



um campeão em não se levar tão a sério foi o poeta gaúcho Mario Quintana. Encontramos em sua obra inúmeros versos que são uma espécie de gozação que ele faz consigo mesmo e com a vida. Um exemplo:


No fim tu hás de ver que as coisas mais      leves são as únicas
que o vento não conseguiu levar:
um estribilho antigo
um carinho no momento preciso
o folhear de um livro de poemas
o cheiro que tinha um dia o próprio vento...

Mario Quintana


Agora me diga: você precisa de uma pessoa famosa para te ajudar a não se levar tão a sério? 

Pois é, a sacada foi do apresentador do programa de televisão CQC, Maurício Meirelles, que em sua peça de Stand Up Comedy, pega o celular de algumas pessoas da plateia, entra em seus perfis no Facebook e começa a lançar um monte de brincadeiras para 'difamá-las'. O nome da peça é 'Não leve a sério'. 

Pesquisando no Google sobre brincar e fazer piadas de si mesmo, encontrei frases incríveis como: 'Seja capaz de rir de si mesmo, afinal todo mundo está rindo'. 

Pensando bem, um pouco de loucura pode ser sinal de sanidade. Sair do script vez ou outra pode aumentar nosso humor, desembotar nossa criatividade, abrir espaço mental para o novo e até, finalmente, nos trazer a autenticidade de volta.


Conclusão

Qual piada você faria de si agora mesmo?  Exageraria um defeito que as pessoas falam que você tem? Rir de algum aspecto físico seu?

No meu caso, posso dizer que esse artigo vem me chamando de otário o tempo todo, tantas foram alterações e mudanças de rota que tive de fazer para chegar a esse resultado. 

Cada vez que pensava estar no caminho certo, era surpreendido por ele (o artigo) me dizendo que tinha de dividi-lo em mais e mais partes ... e lá se ia todo o esforço de parágrafos escritos sendo jogados para as próximas partes!

Tudo bem Sr. Artigo, pode me fazer de otário o quanto quiser! :))))(((((:

Ah, já ia me esquecendo de responder: o que Einstein não levava a sério? Resposta: que tal a si mesmo?




Veja a parte 1 desse artigo:


Para quem sabe ajudá-lo a não se levar tão a sério, tente colocar sua vida em perspectiva com as 34 imagens para você repensar completamente sua existência 

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